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Liberdade a que ponto?@

por Fabio Satoshi Sakuda, F/X
xsakuda@hotmail.com

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Eu faço o que eu quero. Ninguém pode se opor a minha vontade. Eu não posso me opor a vontade dos outros. Mas eu não me imponho limites severos. Faço por que quero. Qual o problema? Isso é comigo e com mais ninguém! Por isso vivo por mim mesmo. Construo minha vida com minhas próprias mãos. A sociedade não manda em mim. Nem o proprio senhor do universo poderia me obrigar a obedece-lo. Não faria nada por ninguém além de mim. A não ser que me desse vontade de fazer algo por alguém. Afinal, a liberdade é doce e ninguém tem o direito de me tira-la.

O mundo diz que sou subordinado a vários chefes. Que sou subordinado a divindades que nunca vi. Que devo obedecer às ordens do tal Senhor. Eu digo que sou subordinado apenas a minha imaginação. Posso fazer o que quiser. Posso viver se deixar viver. Posso me matar se quiser morrer. Minha vida não precisa ser um poço de preocupações com o que não me diz respeito.

 

Viverei. Sobreviverei. Serei. Existirei.

Viverei esta vida livre. Por mais miserável que ela há de ser, eu viverei.

Sobreviverei as imposições sem me destruir. Apesar das dificuldades, eu sobreviverei.

Serei o que tiver que ser. Mesmo sendo fraco, mesmo sendo forte, eu serei.

Existirei sempre se fizer o que me faz existir. Até mesmo nos piores momentos, eu existirei.

 

Sinto fome. Como. Sinto frio. Me cubro. Sinto medo...

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Sinto vontade de rir. Sinto que devo fugir. Sinto que devo ficar. Sinto a morte...

Sinto vontade de pular de um edifício. E pulo.