Voltar... |
Liberdade a que ponto?@ por Fabio Satoshi Sakuda, F/X |
@ |
Eu faço o que eu quero. Ninguém
pode se opor a minha vontade. Eu não posso me opor a vontade dos
outros. Mas eu não me imponho limites severos. Faço por
que quero. Qual o problema? Isso é comigo e com mais ninguém!
Por isso vivo por mim mesmo. Construo minha vida com minhas próprias
mãos. A sociedade não manda em mim. Nem o proprio senhor
do universo poderia me obrigar a obedece-lo. Não faria nada por
ninguém além de mim. A não ser que me desse vontade
de fazer algo por alguém. Afinal, a liberdade é doce e
ninguém tem o direito de me tira-la. O mundo diz que sou
subordinado a vários chefes. Que sou subordinado a divindades que
nunca vi. Que devo obedecer às ordens do tal Senhor. Eu digo que
sou subordinado apenas a minha imaginação. Posso fazer o
que quiser. Posso viver se deixar viver. Posso me matar se quiser
morrer. Minha vida não precisa ser um poço de preocupações
com o que não me diz respeito. Viverei.
Sobreviverei. Serei. Existirei. Viverei
esta vida livre. Por mais miserável que ela há de ser, eu
viverei. Sobreviverei
as imposições sem me destruir. Apesar das dificuldades, eu
sobreviverei. Serei o que tiver que ser. Mesmo sendo
fraco, mesmo sendo forte, eu serei. Existirei
sempre se fizer o que me faz existir. Até mesmo nos piores
momentos, eu existirei.
Sinto fome. Como. Sinto frio. Me cubro. Sinto medo... @ Sinto vontade de rir. Sinto que devo fugir.
Sinto que devo ficar. Sinto a morte... |