Os Filhos do Atomo

Uma historia ficticia e que nao faz parte da cronologia dos X-Men.
Copyright Marvel Comics.
Em andamento. Prologo - 1 - 2 - 3 - 4 - 5

por Fabio Satoshi Sakuda, F/X
xsakuda@hotmail.com

Prologo

   Westchester, Nova York.

   Ha anos minha familia tem essa mansao. Minha mae esperava que eu fosse medico, me casasse e lotasse nosso lar com criancas alegres e cheias de vida. Desde entao, muita coisa mudou. Ela casou com outro homem. Eu segui meus proprios caminhos. E descobri um mundo alem.
   Nesses anos, ela acabou falecendo. Meu meio irmao, filho de seu segundo casamento, nao sabe o que fazer da vida, acaba se envolvendo em negocios perigosos. Eu decidi servir a humanidade.

   Em uma de minhas andancas pelo mundo, eu conheci Erik Magnus Lensher, um homem com muita garra e forca. Eu o invejava, ainda o invejo sob esse aspecto. Nos tinhamos algo em comum, algo que nos diferenciava do mundo mas nos aproximava. Nos dois tinhamos sofridos mutacoes geneticas. Os cientistas chamam os portadores dessa mutacao de "homo superior".
   Porem, Erik era um homem amargurado pelo seu passado. Sua familia foi assassinada durante o Holocausto da Segunda Guerra Mundial. Desde entao, Erik buscou a paz, mas parece ser sua sina, essa amargura. Ele se casou e teve uma filha. Essa garota morreu no incendio de sua casa, no dia em que sua esposa descobriu que ele era um homo superior. Foi nesse dia que ele decidiu lutar com todas suas forcas contra o preconceito aos mutantes. E eu estive com ele durante os primeiros anos de nossa campanha. Mas ele acabava cada vez mais rancoroso com a humanidade.
   Numa de nossas missoes de paz, eu sofri um acidente em uma caverna, junto de meu meio-irmao, Cain. Estavamos no Oriente Medio, sem saber nem ao menos em que ponto. Foi Magnus que nos achou e salvou, antes que morressemos. Por sorte, Cain nao sofreu fraturas. Eu perdi o movimento de minhas pernas pra sempre.

   Os anos passaram. Eu me tornei um geneticista e estudei por anos os genes X, aqueles que causam a mutacao nos homo superior. Hoje, eu e Moira Mctagert, uma grande amiga, somos considerados os maiores nomes em genetica mutante do mundo. Mas ela continua sua busca por respostas nos genes. Eu me distanciei de minha colega.
   Isso aconteceu quando reencontrei Magnus. Ele me contou sobre seu plano, me falou que queria encontrar um meio pra encontrar e proteger os mutantes dos abusos do preconceito. Ele disse que queria formar uma grande equipe que iria servir como protetores de nossa causa. Suas palavras me inflamavam, e o brilho em seus olhos deixava claro que ele nao estava brincando.
   A mutacao de Erik tornou ele sensivel ao campo magnetico da Terra, podendo usar essa energia da forma que precisar. Ele eh tao bom com seus poderes que conseguiria separar graos ferrosos da areia de uma praia.
   O meu poder eh a telepatia. Eu posso ler mentes. E nao soh isso, posso localizar psiques, apagar pensamentos, controlar acoes. Porem, eu soh uso esse poder com muita responsabilidade.

   Dois anos se passaram. Com os poderes magneticos de Erik, nos construimos uma maquina que amplifica meus poderes psiquicos pra localizar a mente de portadores do gene X. Nos a batizamos de Cerebro.
   Usando Cerebro, nos detectamos diversos mutantes. Nao sabiamos muitos deles, por isso somente cadastramos eles em um banco de dados, para futuras buscas. Erik estava ansioso por formar a forca-tarefa mutante, a qual ele apelidou de Irmandade dos Mutantes. Nos recrutamos algumas pessoas pra essa forca tarefa. Pessoas poderosas, como nos, e com disposicao de nos ajudar em nossa missao.

   Os primeiros foram um jovem que estava abandonado num abrigo do Alasca, amarrado a uma maquina e com os olhos vendados por um oculos feito de quartzo-rubi. Seu nome eh Scott Summers. O zagueiro do time de futebol americano de um colegio que logo se mostrou um genio tambem, Henry McCoy. O filho do grande magnata Warren Worthington, Warren Worthington III. Um jovem que nao fazia muito da vida, nem mesmo frequentava o colegio periodicamente, Robert Drake.
   Eles ainda sao jovens, precisam treinar muito. Magnus teve mais experiencia no exercito do que eu. Ele ensinou os garotos a se defender sem usar os poderes. E decidiu que eles precisavam de codinomes, pra usar nas missoes.
Eu fazia minha parte ensinando-os a controlar seus poderes, tornando-os mais intimos de seus genes especiais.
   Scott adotou o codinome de Ciclope, em nome do apelido que recebeu de seus colegas. Ele eh detentor de um devastador poder, uma rajada que sai de seus olhos e que soh eh retida por seus oculos de Quartzo-rubi. Quando chegou, ele tinha medo de sair de seu quarto. Seus olhos mal abriam por causa do medo de causar destruicao. Hoje, ele ficou mais confiante e donsegue controlar as rajadas de tal forma que pode deixa-las ateh mesmo inofensivas ou senao extremamente destrutivas.
   McCoy tem controle acima do normal sob seus bracos e pernas, alem de uma forca sobre humana tambem. Ele mesmo escolheu seu codinome: Fera.
   O mimado Warren viu pequenas asas nascerem em sus costas quando tinha doze anos. Com o passar dos tempos, a asa cresceu demais. Ele se assemelha a um Anjo.
   Bobby continua preguicoso. Mas ainda assim conseguiu controlar o gelo pra que cobrisse sua pele. Como ele tem alta tolerancia ao frio, nao se incomoda. Ele eh o Homem de Gelo.
   Eu e Magnus os treinamos durante anos. Tanto tempo, que Scott jah nem ao menos lembrava o pequeno garoto assustado de antes. Ele ficou tao forte e confiante que o nomeamos lider dos demais.
   Porem, finalmente chegou o dia em que Magnus e eu percebemos o quanto eramos diferentes. Tinhamos o mesmo sonho, mas pensamentos conflitantes. Ele convocou a Irmandade para uma missao especial, onde nos iriamos dominar uma base militar e usar o poderio nuclear pra mostrar aos Estados Unidos que os mutantes estao prontos pra se defender. Ele dizia "temos que mostrar a forca", "temos que ensinar que eles nunca tiveram chance". Nos discordamos. A raiva de Erik estava visivel em seus olhos. Ele queria destruir os homo sapiens e esse nao era o mesmo ideal que nos buscavamos antes. Ele foi embora, dizendo que nao desistiu de seu plano.

   Nos continuamos a treinar e a visitar mutantes. Fizemos contato por todo o mundo. E encontramos pessoas dispostas a ajudar, como o ex-policial irlandes Sean Cassidy, codinome Banshee e um agente do governo canadense, chamado por todos de Wolverine. Tambem nos deparamos com casos curiosos como o de Kurt Wagner, um mutante que sofreu mudancas fisicas que deixaram seu corpo coberto de um pelo azul que aparentemente nao reflete muita luz, dando-lhe uma camuflagem e um apelido pelos colegas do circo: Noturno. E a adolescente que era considerada uma deusa por uma tribo africana, Ororo Monroe, a Tempestade.

   Porem, nao ouvimos mais falar de Erik. Ele sumiu, nao se sabe pra onde. Mas acredito que ele ira aparecer em breve, e temo que terei que dete-lo, junto com meus aliados nessa batalha, aqueles que detem o gene-x em seu corpo, os Fabulosos X-Men.

Fim do prologo.

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